segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

OFICINA LIVRE- 24-10

Objetivos:
  • Aprender redigir o projeto aos moldes do Gestar II
1. Recepção – Cumprimento pelo dia do Professor
  • Recital de poemas pelas formadoras
  • Recital de poemas pelas cursistas que desejarem
  • Música Anjos da Guarda
  • Entrega de pirulitos
2. Inicio dos trabalhos nas salas
  • Explicação do novo Cronograma (datas)
  • Recebimento termos de compromisso;
  • Leitura da Circular DCRH/SRH N° 132/2009 de 19 de outubro de 2009.
3. Orientações sobre projeto
  • Distribuir texto sobre as orientações:
PASSOS DA ELABORAÇÃO DE UM PROJETO – GESTAR II
1 – TEMA (Temática): O assunto do projeto, sobre o eu você quer falar ou trabalhar. O projeto do Gestar prevê um tema relacionado aos seus conteúdos estudados: Gêneros, Letramento (elementos lingüísticos e culturais), Escrita e Leitura.
2- JUSTIFICATIVA (Apresentação – Problemática) - Exposição das razões do projeto. A justificativa do tema envolve motivos de ordem teórica e prática. È fundamental que se comprove a necessidade do trabalho a ser desenvolvido e também o esclarecimento acerca daquilo que motivou o desenvolvimento do projeto. Neste momento, expõe-se ou identifica-se o problema, ou seja, a problematização ou situação-problema a ser observada e resolvida com o desenvolvimento do projeto. Devem-se apresentar também as contribuições e o provável avanço que se pretende alcançar.
3- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICOS – Os conceitos e teorias que orientarão, darão base a todas as ações desenvolvidas ou que despertaram a necessidade do projeto.
4- OBJETIVOS
4. I: GERAL: É aquele que dá visão geral do assunto do projeto. Expõe-se exatamente o que se pretende com o projeto. Está diretamente relacionado à problematização. (O objetivo é apresentado com verbos no infinitivo e sempre na perspectiva das ações dos sujeitos envolvidos.).
4.2: ESPECÍFICOS: ligam-se ao Geral, porem, com exposição especifica. Além do ponto central do projeto, devem-se esclarecer os elementos que o cercam e facilitar o alcance do objetivo geral. Ex:. Desenvolver a prática de leitura entre os adolescentes (geral). Ler textos voltados a adolescentes. (específico)

METODOLOGIA: Informa os meios (ações) empregados para se alcançar os objetivos propostos, isto é, estabelece o procedimento tomado para a eficácia na resolução do problema.

CRONOGRAMA: Define as etapas de desenvolvimento do projeto e seus respectivos prazos.

IMPORTANTE: O projeto pedagógico é desenvolvido , na maioria das vezes, para resolver problemas relacionados à aprendizagem, disciplina ou socialização. Dessa forma, ele se atem a uma realidade que deve ser obedecida pelas condições e propósitos dos atores envolvidos.

  • Discutir cada passo;
  • Propor o esqueleto do projeto das cursistas.

4. Avaliação da oficina

A oficina atendeu seu objetivo de esclarecer, e ensinar produzir ou adequar um projeto aos moldes do Gestar II. Além de discutirmos detalhadamente cada passo, auxiliadas pelo Caderno do Formador, pudemos visualizar a teoria com exemplos de projetos das cursistas e outros levados para a oficina.

As cursistas avaliaram como muito proveitoso o estudo em conjunto, principalmente pela troca de experiência, dos projetos que estão desenvolvendo e demonstraram-se encorajadas e finalizar a redação do projeto com as devidas correções.

Enfatizamos também que o Gestar II deve servir como um ponto de partida para o hábito de registrar os vários projetos que são executados ao longo do ano letivo nas escolas.

5. Encerramento e despedida

OFICINA 10 - TP 5- 26-09



Objetivos:

  • Identificar elementos lingüísticos responsáveis pela continuidade de sentidos em um texto;
  • Analisar mecanismos de coesão referencial;
  •  Analisar mecanismos de coesão seqüencial.
  • Relacionar os conceitos do TP5 com o filme “Narradores de Javé”.



1. Assistir ao filme “Narradores de Javé”

                      
2.  Atividade em grupo

  •     Divisão da turma em grupos segundo a série que dão aula
  •    Responder as perguntas:

  1. Qual o papel do escriba naquela comunidade?
  2. Analise o processo de construção da escrita do personagem que faz o papel de escriba. 
  3. Como  vocês percebem a relação entre ser alfabetizado e ser letrado no contexto do filme?
  4. Qual a importância do escriba na construção da leitura e da escrita?
  5. Aponte as marcas estilísticas  dos narradores.
  6. Como a coerência é construída no filme?
  7. Há coesão em narradores de javé? Justifique sua resposta.
  8. Que elementos de textualidades são apresentados no filme?


4. Compartilhar das discussões com as outras cursistas de todas as turmas de Língua Portuguesa.



5. Tarefas para o próximo encontro 


6. Despedida.


 Esse encontro foi muito prazeroso. As cursistas se divertiram com o filme, e participaram efetivamente da discussão com os assuntos da TP.
Além de mudar a rotina, essa oficina possibilitou-nos voltar em conceitos de TPs estudadas anteriormente e que no primeiro estudo, não tinham feito tanto sentido.
Apesar da chateação de ter que adiar o filme, assisti-lo nessa oficina foi muito melhor, porque pudemos tratar do TP5 todo.
    Estar com as colegas-formadoras e suas cursistas também foi muito bom e enriquecedor.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Então...



A COISA


"A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira coisa... e, enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita."


Mario Quintana (Caderno H)

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Relatório da Oficina 9 – Unidades 17 e 18 da TP5 – 12/09/09



Como sempre, o nosso grupo de estudo reuniu-se para estudar mais essas unidades e preparar a oficina com os cursistas. Parece que estávamos adivinhando. Estudamos Unidades 17 e 18 linha por linha, como não conseguimos fazer para nenhuma oficina, por causa do tempo. E preparamos nosso encontro.

Planejamos assistir com os cursistas o filme passado pela Tamar na 1ª capacitação: “Narradores de Javé”, e a partir dele discutirmos letramento (TP4), estilo, variação lingüística, coerência... Os assuntos da TP5.

E no sábado, empolgadas, estávamos lá com tudo pronto para começar, quando ouço a pergunta:

- Cadê o som? Daaaniii, cadê o som?

E lá fomos nós inutilmente providenciar “o som” para o filme, mas não o conseguimos. Filme adiado para a próxima oficina e partimos para o plano “B”. Frustradas e salvas pelo datashow. Contradições do uso das parafernálias eletrônicas.

Aproveitamos para discutir os pontos que aprendemos bastante com o estudo do TP5.

Introduzimos fazendo a diferenciação entre estilo e dialeto e a questão da intencionalidade. O que abriu espaço para questionarmos se nossas aulas têm sido espaço para despertamento de artistas da palavra. Conversamos um pouco sobre nosso trabalho de ajudar nossos alunos a adquirir autonomia suficiente para transgredirem as regras gramaticais intencionalmente e não por desconhecimento. Todas nós reconhecemos que é um árduo trabalho, ainda mais, porque improvisação requer muito ensaio. Muito treino.

Seguimos com os slides das Unidades 17 e 18, discutindo com os cursistas mais detalhadamente os pontos do TP. Eles fizeram muitas intervenções. Até que paramos um pouco na questão da variação lingüística. E como esta foi uma questão bem trabalhada no nosso encontro em BH, pudemos direcionar melhor a discussão.

Pelas participações, vemos que apesar de tanto falarmos e estudarmos gênero, falta ainda integrar teoria e prática. Estamos todos em processo de assimilação dos conceitos e terminologias da TP, apesar de não serem novos para alguns professores.

A maioria dos professores que estão no Gestar demonstra uma prática já ressignificada por ele. Além disso, é gratificante compartilhar experiências com pessoas que o tempo as torna cada vez melhores, porque sempre estão estudando, aprendendo, aperfeiçoando-se como profissional. É perceptível que a concepção de Língua Portuguesa está mais abrangente, consciente da necessidade de enxergar o aluno como sujeito com identidade, da qual fazem parte as variantes lingüísticas que diversificam as nossas salas de aula.

O que sinto que precisa ser compreendido é o que me faltava até nosso encontro dos formadores em BH. O que fazer, na escola, devido às diversas variações lingüísticas que nos chegam, e como trabalhar gramática?

A resposta veio da professora Tamar: “Os gêneros são a solução, porque priorizam as situações sócias comunicativas, que definem a variação lingüística adequada”.

Também enfocamos que, nosso papel como professor de Língua Portuguesa, é possibilitar o aluno a fazer a travessia, e ser capaz de se comunicar em cada situação adequadamente. Por isso, temos que ensinar e priorizar o ensino da Língua Padrão na escola, porque é lugar que onde se tem a oportunidade de aprendê-la. O que muda é nosso olhar, não mais considerando uma variante superior a outra.

É até engraçado, quantas vezes já repetimos a importância de se trabalhar com gêneros. Mas já disse o bom, sábio, mineiro e montesclarense Beto Guedes: “A lição sabemos de cor, só nos resta aprender”.

E, aprender exige prática, como muito já se sabe. Por isso, encerramos com a divisão em equipes para a Atividade da Oficina, e a socialização. Nesse momento houve muitas contribuições sobre a propaganda de Furnas. Enriqueceram muito esse momento, esclarecimentos de uma cursista que pesquisou sobre a usina e esclareceu a propaganda, que foi julgada por outra cursista como “pobre”.

Aproveitamos para chamar atenção para essa pequena discordância como um exemplo de que a coerência é também construída pelo leitor, com seu conhecimento prévio.

As apresentações dos Avançando na Prática foram adiadas também. Planejamos assim. E não sinto que foi prejudicial. Mesmo que seja de suma importância compartilhá-los, a discussão sobre os conceitos da TP, mais aprofundada era necessária.

Mudar a dinâmica desse encontro também era preciso. Sempre é bom sair um pouco da rotina. Para o próximo, esperamos trabalhar com “Os narradores de Javé”, e agora, a expectativa é maior, pela espera de mais duas semanas.



segunda-feira, 7 de setembro de 2009

13. OFICINA 08– TP 4 – Unidade 15 - 15/08 – GESTAR II

Objetivos:

  • Desenvolver uma sequência de aulas utilizando elementos do processo de produção textual.

Ao estudarmos e prepararmos para mais esta oficina, o nosso grupo de estudo (as seis formadoras de Português de Moc) resolvemos que está na hora de incrementar um pouco os encontros com as cursistas. Pensando nisso, resolvi iniciar nossa conversa com a Dinâmica (criada por mim) do Bombom Fofão. Funcionou da seguinte forma:

1. Coloquei uma caixa vermelha no centro da sala, à vista de todas.

2. Conversamos um pouco sobre as lembranças da infância, e cada um citou alguma coisa que a transportava para os tempos de criança, trazendo sensações agradáveis ou não. Algum cheiro, som, sabor, imagem.

3. Abri a caixa vermelha e distribui um bombom embrulhado apenas com papel alumínio, e só permiti comerem depois que todas tivessem recebido, e elas comeram todas juntas.

4. Perguntei se era bom e pedi para adivinharem que bombom era, e elas foram tentando até conseguir. Uma cursista até pensou que fosse um Sonho de Valsa.

5. Depois de descoberto que era um Bombom Fofão, expliquei qual minha intenção.

Fiz um paralelo entre o bombom e o texto. Chamei a atenção delas, de quem muitas vezes, é nosso dever apresentar textos aos nossos alunos que eles não apreciam. Igual ao Bombom Fofão, que segundo algumas pesquisas que fiz na internet, muitas pessoas odeiam. Dessa forma, temos que preparar nosso aluno para receber alguns textos, em vez de fazê-los engoli-los à força.

Comentei que o “sabor do texto” é subjetivo, assim como o bombom, que para algumas foi muito saboroso, a ponto de se assemelhar a um Sonho de Valsa.

Assim, como para mim, um Bombom Fofão remete a minha infância, um texto pode ativar muitas sensações nos leitores de nossas salas de aula, e cabe a nós conduzir esse contato.

Então, enfocamos a importância das perguntas que elaboramos sobre um texto, a necessidade de nos relacionarmos com nossos alunos para conhecê-los em qual etapa estão do processo de leitura e escrita.

Sobre os Avançando na Prática, houve uma dificuldade de aplicá-los em virtude do adiamento do retorno das aulas, em função da Gripe A, e por isso tive que ampliar o prazo para que atualizassem suas Lições de Casa.

Das que conseguiram aplicar, ouvimos os relatos, e sugestões para aquelas que ainda iriam fazê-lo. Como a TP, enfoca bastante a produção textual, as demonstrações dos Avançando (sequência a um diário, reescrita de um texto sobre ecologia, e ordenação dos parágrafos de um texto) suscitou uma angústia compartilhada pela maioria de nós, que gira em torno da nossa correção do texto do aluno ser proveitosa para seu desenvolvimento como escritor.

Apaziguou nossos corações compartilhar exemplos que são práticos e eficazes. Concluímos que a melhor correção é aquela que retorna o mais rápido possível para o aluno, e que trata de objetivos pré-determinados antes mesmo da escrita do texto.

A Atividade em grupo foi muito bem aproveitada pelas cursistas que interpretaram corretamente a imagem das crianças com as profissões, e propuseram sequências didáticas muito criativas e pertinentes para seus alunos. Estas também irão para o nosso banco de atividades.

Esta oficina foi uma das que mais trabalhamos os conceitos da TP. Ela cumpriu bem o objetivo do Gestar de ressignificação da nossa prática pedagógica, através da troca de experiência da aplicação dos conceitos teóricos nela abordados.

O único impasse que se deu foi quanto ao Termo de Compromisso do Cursistas, que muitas se negaram a assinar, por não concordarem com o desligamento do Plano de Desenvolvimento da SEE, que corresponde à limitação de participar de outras possíveis ações de capacitação, formação continuada e educação. Consideraram uma punição muito severa, e o termo fora de tempo, visto que já houve algumas desistências, e elas, que permaneceram até aqui, seriam penalizadas e as outras não. Alegaram que o tempo oportuno para ser apresentado esse termo, era no primeiro encontro do Gestar II, ou seja, na Oficina Introdutória do dia 30/05.

A questão está pendente ainda, esperando uma solução da SEE.

12. OFICINA 07– TP 4 – Unidade 13 - 11/07 – GESTAR II

Objetivos:
1. Sistematizar e aprofundar as reflexões sobre letramento e sobre o processo de leitura.
2. Desenvolver a leitura e a prática dos Cursistas com relação ao trabalho com textos.

Começamos nossa conversa apresentando os conceitos individuais das cursistas sobre Letramento e Alfabetização. Para ser letrado, é preciso ser alfabetizado? E as opiniões dividiram-se. Algumas colocações: “letrado não significa ser alfabetizado, mas ter a capacidade de ler o mundo”; “ser letrado é ter a capacidade de transpor conhecimento, de aplicá-lo”; “no letramento há a utilização da escrita, de acordo com a função social dela, e o alfabetizado tem domínio da escrita”.
E, finalizamos a discussão entendendo que ser letrado é, como dito, ter a capacidade de ler o mundo, mesmo que não se tenha passado pelo processo de alfabetização na escola.
A discussão foi finalizada, mas senti que das nossas dúvidas quanto ao assunto ficaram ainda reticências.

As cursistas relataram sobre a aplicação dos Avançando na Prática, que giraram mais em torno das festas juninas. É interessante como aos poucos, elas se tornam mais autônomas na aplicação dessas atividades, e criativas. Os Avançando são incrementados, inclusive com atividades das AAAs. Há um empenho de desenvolver as atividades com os alunos e registrar as facilidades e dificuldades. Segundo elas, o Avançando na Prática enriquece as aulas e supre a falta de atividades diferentes.

Atividade em grupo sobre o poema “Cidadezinha Qualquer” foi muito bem aproveitada por elas. Estamos, inclusive, montando um banco dessas atividades. Sempre na semana que segue a oficina, uma cursista digita e me envia, para que eu disponibilize para as demais.
As atividades têm sido montadas de acordo com as séries em que elas estão atuando, e pensando em seus alunos. Há uma preocupação de se levantar o conhecimento prévio do aluno, estimulá-lo a ler o texto, entendê-lo e produzir a partir dele.
Um cursista recitou o poema, e pudemos perceber a necessidade de ajudar o aluno a visualizar a cena retratada por Drummond. Foi feita a sugestão de nós, professoras, tentarmos, desenhá-la, para termos nossa própria imagem da cidadezinha de Drummond.

Esta atividade foi muito bem recebida pelas cursistas, que ao avaliarem a oficina disseram que a divisão do tempo nas oficinas tem sido muito boa, principalmente por priorizar o tempo da atividade, que é uma oportunidade ímpar que elas têm de planejarem juntas com colegas da mesma área, com realidades próximas, mas peculiares.

Sinto que o Gestar II encontrou seu lugar no coração das cursistas. Elas reclamam do tempo, que realmente é insuficiente. Mas estão motivadas e empenhadas. Tenho pensado em como instigá-las a estudarem mais a TP. Elas fazem as atividades corretamente, mas nas discussões percebo a falta da leitura da teoria.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

11. OFICINA 06– TP 3 – Unidade 12 - 20/06 – GESTAR II

Nem acreditei quando tivemos que marcar esta oficina para o dia 20.

- Dia 20 é meu aniversário!!!

Valeu a pena, ganhei até uma flor

e muitos abraços!


Seguindo a TP, os objetivos propostos para esta oficina foram:

  • Refletir sobre a organização linguística das tipologias textuais:

- Caracterizar as sequências tipológicas: descritivas, narrativas, injutivas, preditivas e dissertativas (expositivas e argumentativas).

  • Observar a inter-relação entre gêneros e tipos textuais:

- Relacionar sequencias tipológicas à classificação de gêneros;

- Analisar sequencias tipológicas em gêneros textuais;

- Reconhecer a transposição de um formato de gênero textual para outro.

Começamos a conversa resumindo os temas principais das unidades estudadas e compartilhando questionamentos surgidos durante o estudo. Uma das cursistas levantou que na teoria de Marchuschi não há a definição do tipo dissertativo, assim como na TP3, e o conceito de domínio encontrado no autor.

Além disso, as professoras expressaram o quanto aprenderam com essa TP, que traz um estudo aprofundado sobre os tipos textuais e os relaciona bem com os gêneros.

Ao relataram suas experiências com o Avançando na Prática, expuseram a dificuldade de aplicar as atividades em virtude do feriado municipal e das atividades extras em suas escolas. As apresentações giraram mais em torno das atividades de descrição das p. 109 e 124, principalmente daquela: Jogo da descrição. Esse Jogo agradou a todas e seus alunos, que se envolveram muito e ficaram muito empolgados, gritando e tentando adivinhar o objeto descrito pelo colega.

E toda essa empolgação mistura-se com a pressa deles de chegar ao objeto. E muitas vezes isso os leva a tentar adivinhar, sem sequer ouvir e raciocinar de acordo com os detalhes descritos.

O jogo foi muito elogiado, principalmente porque culmina com a produção de um texto de descrição de um objeto de valor pessoal.

As cursistas falaram também do custoso trabalho de levar os estudantes diferenciarem claramente narração de descrição, já que nas atividades os alunos tendiam às vezes a narrar quando pediam-lhes que descrevessem.

Algumas soluções para essa dificuldade foram apresentadas, como uma Caixa da descrição, em que se tenta descobrir o objeto que está dentro; a Pausa Protocolada, o material de Hermínio Sargentim, com orientações de como montar um suspense.

Quanto aos textos instrucionais, consideram difícil a aplicação da atividade com manuais de instrução, e a necessidade de se desenvolver melhor esse tipo textual ao longo do curso.

A Atividade em grupo foi feita por quatro grupos. As atividades da Oficina 5 foram adiadas para esta oficina. Sendo assim, as equipes destinaram-se: uma para o Texto 1 da p. 192 da Oficina: “Poema tirado de uma notícia de jornal”. A segunda equipe para o Texto 2: “Bom dia” também da p. 192 da Oficina 5.

A terceira equipe dedicou-se a letra b da p 194 da Oficina 6, defendendo o texto de Jô Soares como uma Redação Escolar, enquanto a quarta equipe, de acordo com a letra c da contra-argumentava essa tese do texto como Redação Escolar.

Para orientar a discussão o seguinte roteiro:

  1. Pense em outros textos que você conhece bem e compare com esse. O que você pode observar de semelhante? E diferente?
  2. Que gênero serviu de base para o texto? Por que você acha que ele escolheu esse gênero? Que efeito ele procurou com essa escolha?
  3. Que seqüências tipológicas aparecem nesse texto? Destaque duas de cada tipo que você encontrar. Qual é predominante?

As apresentações foram muito proveitosas e objetivas. Foram elaboradas atividades dos textos 1 e 2 da Oficina 5. Como tarefa, as equipes deveriam digitar e me enviar para que todas tenham acesso, através do nosso banco de dados, no Yahoo Grupos.

Quanto ao texto de Jô Soares, houve controvérsias quanto ao gênero do texto, até que, a página 28 do Caderno do Formador, pacificou as discussões e auxiliou no consenso.

No momento de Avaliação da oficina foi unânime o pedido que sempre se dedique maior tempo para as Atividades, por considerarem de grande importância, visto ser o Gestar II o único curso em que encontraram oportunidade para aplicarem o conhecimento simultaneamente ao estudo, e de planejamento de atividades que realmente podem ser usadas nas aulas, com a vantagem do planejamento em grupo.

Por ser o término da TP3, ratificaram o estudo proveitoso, em virtude do material bem escrito e prático. Foi-me pedida uma síntese, através de esquema, dessa TP3, para auxílio em um uso posterior.

Ao falar da próxima unidade discutimos as questões: “Somos todos letrados nesta sala? Vivemos em um país letrado?”. Além disso, houve a especulação do que sabiam sobre Letramento e Alfabetização, e o convite para pensar mais a respeito dessas questões, através das próximas unidades da TP4.

As tarefas para a Oficina do dia 11/07 foram:

  • Fazer MEMORIAL de leitura e de educadoras.
  • Ler e estudar as unidades 13 e 14 da TP4.
  • Anotar os pontos relevantes para discussão no próximo encontro.
  • Aplicar UM Avançando na Prática das unidades 13 e 14.
Nessa Oficina, percebi as cursistas mais tranqüilas e seguras quanto ao curso, além de mais empolgadas e disseram que o curso, não é mais um daqueles cursos que são obrigadas a fazer, e que no final, saem com a sensação de que perderam o tempo. E estão bem mais receptivas à proposta do Gestar II, e se comprometendo com ela.