Objetivos:
1. Sistematizar e aprofundar as reflexões sobre letramento e sobre o processo de leitura.
2. Desenvolver a leitura e a prática dos Cursistas com relação ao trabalho com textos.
Começamos nossa conversa apresentando os conceitos individuais das cursistas sobre Letramento e Alfabetização. Para ser letrado, é preciso ser alfabetizado? E as opiniões dividiram-se. Algumas colocações: “letrado não significa ser alfabetizado, mas ter a capacidade de ler o mundo”; “ser letrado é ter a capacidade de transpor conhecimento, de aplicá-lo”; “no letramento há a utilização da escrita, de acordo com a função social dela, e o alfabetizado tem domínio da escrita”.
E, finalizamos a discussão entendendo que ser letrado é, como dito, ter a capacidade de ler o mundo, mesmo que não se tenha passado pelo processo de alfabetização na escola.
A discussão foi finalizada, mas senti que das nossas dúvidas quanto ao assunto ficaram ainda reticências.
As cursistas relataram sobre a aplicação dos Avançando na Prática, que giraram mais em torno das festas juninas. É interessante como aos poucos, elas se tornam mais autônomas na aplicação dessas atividades, e criativas. Os Avançando são incrementados, inclusive com atividades das AAAs. Há um empenho de desenvolver as atividades com os alunos e registrar as facilidades e dificuldades. Segundo elas, o Avançando na Prática enriquece as aulas e supre a falta de atividades diferentes.
Atividade em grupo sobre o poema “Cidadezinha Qualquer” foi muito bem aproveitada por elas. Estamos, inclusive, montando um banco dessas atividades. Sempre na semana que segue a oficina, uma cursista digita e me envia, para que eu disponibilize para as demais.
As atividades têm sido montadas de acordo com as séries em que elas estão atuando, e pensando em seus alunos. Há uma preocupação de se levantar o conhecimento prévio do aluno, estimulá-lo a ler o texto, entendê-lo e produzir a partir dele.
Um cursista recitou o poema, e pudemos perceber a necessidade de ajudar o aluno a visualizar a cena retratada por Drummond. Foi feita a sugestão de nós, professoras, tentarmos, desenhá-la, para termos nossa própria imagem da cidadezinha de Drummond.
Esta atividade foi muito bem recebida pelas cursistas, que ao avaliarem a oficina disseram que a divisão do tempo nas oficinas tem sido muito boa, principalmente por priorizar o tempo da atividade, que é uma oportunidade ímpar que elas têm de planejarem juntas com colegas da mesma área, com realidades próximas, mas peculiares.
Sinto que o Gestar II encontrou seu lugar no coração das cursistas. Elas reclamam do tempo, que realmente é insuficiente. Mas estão motivadas e empenhadas. Tenho pensado em como instigá-las a estudarem mais a TP. Elas fazem as atividades corretamente, mas nas discussões percebo a falta da leitura da teoria.
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